Hot feelings must be handled with care.
Always stir before voicing.
Voice very gently.

(Sentimentos fogosos devem ser manuseados com cuidado.
Agitar sempre antes de verbalizar.
Verbalizar muito delicadamente.)




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Uma Certa Falta de Coerência
12.02>07.03.2010

"Hot Red Hot"
LUISA CUNHA

Inaugura Sexta, 12 de Fevereiro às 22h.
Opening Friday 12th February, 10pm.


"Hot Red Hot"

UMA CERTA FALTA DE COERÊNCIA
Rua dos Caldeireiros 77 - Porto

http://umacertafaltadecoerencia.blogspot.com



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+INFO: 


Artista | Artist:
Luisa Cunha

Título da Exposição | Exhibition's title: Hot Red Hot

Tipo de Evento | Event:
Exposição Artes Plásticas/ Instalação Sonora | Art show / Sound instalation

Datas e Horário da Exposição | Exhibition's Dates and Timetable:

12.02.2010 até | to 07.03.2010
Aberto aos Sábados das 15h30 às 19h30 | Open Saturdays from 3.30pm to 7.30pm.
Visitas por marcação através dos tel. 919272115 ou 917910031 | To visit by appointment call 919272115 or 917910031

Local da Exposição| Exhibition's venue:

Uma Certa Falta de Coerência
Rua dos Caldeireiros 77, Porto

http://acertainlackofcoherence.blogspot.com
http://acloc-30-luisacunha.blogspot.com/



Contactos | Contacts:
André Sousa 917910031

Mauro Cerqueira 919272115
acertainlackofcoherence@gmail.com


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BIO
Luisa Cunha

"Luisa Cunha vive e trabalha em Lisboa.
Inerente ao seu trabalho está uma consciência clara e emocional da relatividade da vida e, consequentemente, das convenções, da interacção entre interior e exterior, privado e público e da natureza fragmentada do «não-lugar», do poder, das dimensões de espaço e tempo, e da do discurso.
Esta convicção tem origem numa prática que a artista, desde cedo, desenvolveu, habituando-se a observar sem qualquer objectivo em mente, deixando apenas as coisas fluir, num estado de completa receptividade, não impondo quaisquer fronteiras ou julgamentos (tanto quanto possível). Primeiro encontrando as coisas, depois procurando-as.
Esta disponibilidade emocional e mental leva em muitos casos, ao caos e, por isso, os estímulos e as conexões que ocorrem são inúmeras. A excitação e a ansiedade coexistem quase sempre. E tenho que andar, fisicamente, longas distâncias até que tudo se acalme e então possa ser capaz de sintetizar ideias de forma a captar as emoções que senti no primeiro impacto. Para mim, a arte é totalmente sistema nervoso: respira quando eu respiro, ao ritmo das minhas emoções, pensamentos, do que eu leio e vejo, das pessoas que amo, das raivas que tenho. A minha visão e a minha mente trabalham em forma de `zoom in/out´: uma espécie de máquina fotográfica visual/mental.
Não conseguindo suportar fronteiras e convenções - qualquer que seja a sua natureza - os seus trabalhos situam-se num espaço `intermédio´, o espaço do `não-dito´, do `silêncio falado´, da repetição da linguagem visual. Assim, os media utilizados variam de acordo com as exigências da ideia: i.e. reprodução de voz em actos de discurso (Drop the bomb, 1994; Do what you have to do, 1994;Words for Gardens, 2004); fotografia com ou sem texto (The thing, 2006; It´s all in your head, 2008);objectos («readymade», com ou sem texto; vídeo; objectos com texto sonoro (Hello!, 1994, Dirty Mind, 1995, The Red Phone, 2007); performance; desenho; e textos escritos ou desenhos em paredes.
Não posso negar que no cerne da minha prática artística está a interpelação do espectador através de textos vocalmente enunciados. Tem sido (e provavelmente será sempre) uma estratégia que utilizo para explorar o meu interesse pela linguagem enquanto instância, socialmente codificada, da mediação da experiência e da percepção da realidade. Convoca a consciência auto-reflexiva do espectactador no acto da percepção estética, tal como, com enorme acuidade, identificou, e escreveu, o comissário português Miguel Wandschneider. De facto, eu faço uma distinção entre linguagem `real´, que são aquelas palavras que não significam absolutamente nada para mim, e uma linguagem `com sombra´. Esta não é uma linguagem do meio-dia, mas antes uma para todo o tempo antes e depois do meio-dia. Contudo, o rigor que procuro é aquele da linguagem do meio-dia.
Nos últimos 6 anos assistiu-se a uma multiplicação no número de exposições em que Luisa Cunha participou. A exposição individual e retrospectiva no Museu de Serralves (2007) constituiu uma oportunidade para re-pensar uma parte significativa do seu trabalho e para consolidar a sua relação com a arte portuguesa."
Informacao retirada do site da Galeria Miguel Nabinho - Lisboa 20.






CV:
Luisa Cunha nasceu em 1949 em Lisboa.
Vive e trabalha em Lisboa.
1994 – Curso Avançado de Escultura no AR.CO, Escola de Artes Visuais, Lisboa, Portugal
1994 – Artista-residente convidada a participar na “1ª Academia Internacional de Verão para Artistas Plásticos”, Convento da Arrábida, Portugal
1994/97 - Professora de Escultura no AR.CO, Lisboa, Portugal
Expõe desde 1993.

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

2010 – HOT RED HOT, espaço Uma Certa Falta de Coerência, Porto, Portugal

2009 - Red Shoes (comissário: Sandro Resende), Cubo, Centro Alegro, Alfragide, Lisboa, Portugal (desdobrável com texto da artista)

2008 – Oh!, Galeria Lisboa 20, Lisboa, Portugal (folha de sala, texto de Fernando Ribeiro)

2007- Luisa Cunha (comissário: Miguel Wandschneider), Culturgest, Porto, Portugal (desdobrável: texto de Miguel Wanschneider)

2007 – Luisa Cunha – exposição antológica (comissário: Miguel Wandschneider), Museu de Serralves (Casa), Porto, Portugal (catálogo + folha de sala)

2007 - Partitura, folha de sala com texto de Isabel Carlos, Casa da Música, Porto, Portugal
2006 - Espaço Lá de Baixo, ELB, Tomar, Portugal
2006 – Words for Gardens, CHIADO 8, Fidelidade Mundial, (comissário: Ricardo Nicolau), Lisboa, Portugal (mini-catálogo com texto de Ricardo Nicolau)
1998/99 - Luisa Cunha (comissário: João Fernandes), Fundação de Serralves (capela), Porto, Portugal (folheto)

Exposições Colectivas

2010 – Contentor (direcção: Sandro Resende), porto de Lisboa, Lisboa, Portugal
2010 - Serralves 2009 : a colecção (Parte 2), Museu de Serralves, Porto, Portugal

2010 – Correspondência # 1 (comissária: Maria do Mar Fazenda), na galeria Comtempo, Lisboa, Portugal

2009 – Shocking Pinks, exposição inserida no 13º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa (comissários: João Mourão e Nuno Ramalho) cinema São Jorge, Lisboa, Portugal (catálogo)
2009 – Cinco Estrelas, Escola Arte Ilimitada, Lisboa, Portugal (catálogo)
2009 – IV Bienal de Jafre (comissária: Carol Grau), ao ar livre em Jafre, Catalunha, Espanha
2009 – A luz, por dentro, (comissário: João Silvério), ART ALGARVE - Bright as a sun, Loulé, Portugal
2008 – Ponto de vista/ Point of view – Obras da Colecção da Fundação PLMJ (comissário: Miguel Amado), Museu da Cidade, Lisboa, Portugal (catálogo: texto de Miguel Amado
2007 – Stream, (comissário: João Silvério), Whitebox, Nova Iorque
2007 – Portugal agora – à propos des lieux d’origine - Musée d’Art Modern Grand-Duc Jean - MUDAM, Luxemburgo (catálogo)
2007 – The Invisible Show (comissário: Delfim Sardo), Center for Contemporary Art, Tel Avive, Israel (catálogo)
2007 – Por entre as Linhas / Between the Lines, (comissária: Isabel Carlos), Museu das Comunicações, Lisboa, Portugal (catálogo)
2007 – The Invisible Show (comissário: Delfim Sardo), Centro José Guerrero, Granada, Espanha (catálogo)
2007 - O espelho de Claude (comissário: Delfim Sardo), Museu de Arte Antiga, Lisboa, Portugal
2007 - In Between – Projecto KK (comissário: João Mourão), casa no bairro de Alvalade, Lisboa, Portugal
2006 - The Invisible Show (comissário: Delfim Sardo), MARCO – Museo de Arte Contemporánea, Vigo, Espanha (catálogo)
2006 – Caminos: Arte Contemporáneo Portugués – Colección Caixa Geral de Depósitos – últimas adquisiciones (comissário: Miguel Wandschneider), Círculo de Bellas Artes, Madrid, Espanha (catálogo)
2005 - LisboaPhoto, Galeria Luís Serpa – Projectos, Lisboa, Portugal
2004 - eu, tu,eles, Centro de Artes e Espectáculos, Figueira da Foz, Portugal.
2004 - Em Jogo, Centro de Artes Visuais, Coimbra, Portugal (catálogo)
2004 - On Reason and Emotion, Bienal de Sydney (comissária: Isabel Carlos), Sydney, Austrália (catálogo)
2004 - O Homem Invisível, Galeria ZDB, Lisboa, Portugal
2003 - Continuare, Bienal da Maia 2003 (comissário: Jürgen Bock), Maia, Portugal
2003 - Prémio Tabaqueira de Arte Pública – 5ª edição, Casa dos Bicos, Lisboa, Portugal
2002 - Prémios EDP.ARTE – edição 2002, Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa, Portugal (cat)
2001 - Casa do Coleccionador – Experimenta Design 2001 (comissário/curator: Miguel Wandschneider), FIL/InterCasa, Lisboa, Portugal (folheto)
2001 - Urbanlab – Bienal da Maia 2001 (comissário: Paulo Mendes), Maia, Portugal (folheto)
2000 - Sonoro, Galeria ZDB, Lisboa, Portugal
2000 - Passos 2000, Lyceu Passos Manuel, Lisboa, Portugal (cat.)
2000 - Initiare, Colecção do Instituto de Arte Contemporânea – Aquisições 1997/1999 (comissária: Isabel Carlos), Centro Cultural de Belém, Lisboa, Portugal (cat.)
1997 - Interior/Exterior (comissária: Isabel Carlos), Convento do Espírito Santo, Loulé, Portugal (cat.)
1997 - Periferia ao Centro, Ponta Delgada, Açores, Portugal (cat.)
1997 - Mediações (comissária: Isabel Carlos), Palácio das Galveias, Lisboa, Portugal, 1997 (cat.)
1996 - Jornadas de Arte Contemporânea (comissário: João Fernandes), Moagem - Palácio do Freixo, Porto, Portugal (folheto)
1996 - Ciberfestival – Imagens do Futuro, Forum Picoas, Lisboa, Portugal
1996 - Greenhouse Display, Estufa Fria, Lisboa, Portugal (cat.)
1995 - Peninsulares (comissário: João Fernandes) Galeria Antoni Estrany, Barcelona, Espanha
1994 - 20000 Minutos de Arte, Instituto Superior Técnico, Lisboa, Portugal
1994 - Bolseiros/Finalistas 1994, AR.CO, Lisboa, Portugal
1993 - Bolseiros 1993, AR.CO, Lisboa, Portugal
1993 - O Papel, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa, Portugal